… com a roupa certa, na hora certa e no lugar certo


 


Hoje amanheci me sentindo completamente adequada. Em paz. E mais; me senti viva e parte da Vida.

Amor novo? Não. Aquisição de algo que desejava muito? Também não. Um novo amigo? No. Uma produção (de moda) que não havia conseguido, finalmente chegou. Não.

A felicidade é tão simples. A gente complica e vai pela vida fora complicando cada vez mais. Acho que envelhecer deve trazer desprendimento; simplificação no viver. É olhar o passado como aquelas roupinhas de bebê que a gente lava, passa, coloca um sachê de alfazema e guarda como lembrança.

Furou o programa com um amigo querido? Furou, sim. Me observei e pensei se queria ir ao tal programa porque encontraria conhecidos que estimo muito. Não. É tempo de quietude e descanso. Comida e sono. Pouca comida e muito sono. Felicidades ao alcance de todos. Se acontecer um amor outonal, melhor ainda. E exercícios suaves mas 3 vezes por semana, com “força e fé.”

Penso que o meu “treinamento” de lidar com a solidão durante um período longo e numa cidade desconhecida, tem me trazido em alguns momentos paz e gratidão à vida.

Não sinto esta adequação todos os dias. Nem este “sentimento de mundo” como descreve o poeta Carlos Drummond de Andrade.

Gosto tanto da minha casa quando estou me sentindo bem como hoje. Dormi tudo que queria e precisava (ao contrário maioria dos maduritos) preciso de 10 a 12 horas de sono. Bem, durmo cedo, é certo. E reservo para os momentos que antecedem ao sono uma hora de leitura mais ou menos. Estou lendo História & Literatura (Francisco Iglésias), Assim falou Zaratustra, uma edição da L&PM pocket mangá (quadrinhos) e o Conto da Ilha (José Saramago) e Cartas a Cristina (Paulo Freire) e Cristianismo Puro e Simples (C.S. Lewis). Esses títulos são os de agora, o que não quer dizer que leio todos ao mesmo tempo.

Se todos os dias fossem assim, morreria de tédio.

Vai entender!


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