Os pescadores da amendoeira

Há uma música que me transporta para um cais numa ilha perdida. A princípio estou sozinha mas logo me vejo cercada de pessoas de todas as idades que não conheço. Aí, ouve-se uma música pouco conhecida do Chico Buarque e alguém anuncia que é dele. A letra conta história de uma cidade submersa e eu descubro que é o Rio de Janeiro. Depois de ouvi-la repetidamente descubro que o nome dela é Futuros Amantes e ela me enche de esperança porque eu descubro que estou apaixonada. Nesta hora, o céu e a terra parecem uma coisa só, tipo primeiro andar e segundo meclados e em plena desordem.Mas é bonito de se ver porque os pedacinhos de árvores, mesclam com um trecho da baia da Guanabara perto do quadrado da Urca. Esse caminho é um dos meus lugares eleitos. Outros dois, o Largo do Boticário e a micro-pracinha ao na ponta do Posto 6. Todo cenário encosta no paredão do Clube dos Marimbás e a amendoeira solitária da pracinha,é outro lugar mágico. Pescadores são seres diferentes. Meio homem, meio p...